Capítulo um. Parte 3. As rosas azuis aparecem.
Parte 3.
◎Dia 2 de abril, quarta-feira as 8:10 da manhã na escola Nakamura.◎
—Ahh... finalmente nós conseguimos chegar.
Suspirou e se sentiu aliviado o jovem Ren ao ter chegado a escola com sua irmã Rino, que apenas o olhou e acabou pondo a mão sobre o rosto, enquanto tentava ter paciência com a impaciência de seu irmão.
Os dois acabaram trocando seus sapatos por seus Uwabakis , que ficava nos pequenos e quadrados armários, que estavam logo depois das portas de entradas da escola.
Que tem cerca de quatro prédios escolares que formavam um quadrado, conectados por corredores cobertos e tendo duas piscinas, três quadras de tênis, campo de futebol e pista de atletismo.
—Bem é hora de nos separarmos, te vejo após as aulas Nii-san.
—Hum.
Os dois acabaram se separando ao terem ido até o fim do prédio, e terem saído para o campus sendo quadro com grama e alguns bancos, com máquinas de bebidas além de um chafariz no meio.
O prédio que Rino estuda fica bem de frente, para o prédio onde Ren estuda.
Ren acabou entrando numa sala no terceiro andar, mas claro que antes ele checou sua sala numa lousa, que ficava na parede ao lado das escadas do primeiro andar.
—Ei! Meu parceiro de todas as horas, meu grande amigo do peito, meu cúmplice e amante de-...
—Já deu seu pervertido por mulheres mais velhas, estamos na mesma sala king baka .
Mari acabou interrompendo o jovem Itsuki, que estava de frente do jovem Ren com os braços abertos.
A aparência de ambos eram de um garoto de cabelos cinza escuro curtos, não tendo franja e tendo olhos castanhos usando um óculos no formato retangular, vestindo seu uniforme sendo alto e magro.
Já Mari era uma garota tendo a mesma altura da jovem Rino de cabelos curtos pretos, como de garoto com uma franja e olhos vermelhos realmente lindos, uma pele branca até mais branca do que a da jovem Rino também não tendo muitas médias de busto, o que as garotas geralmente chamam de tábua, porém tinha boa medida de quadril.
E por sinal era uma garota gótica usando uma gargantilha de couro preto, que lembrava até um cinto já que tinha uma fivela e sua roupa era o uniforme normal, sem o lenço das garotas na sua blusa social.
—Ahh... bom dia para vocês, agora vou aproveitar para dormir.
Disse ele ao ter ido até uma cadeira que ficava perto das janelas, estando bem no meio da fileira de cadeiras.
—Esse King baka sempre parecesse cansado.
Mari e Itsuki acabaram olhando para ele que por fim se pôs sentado, e cruzou seus braços encima da mesa, e por último pôs sua cabeça
enterrado no seus braços cruzados.
—Você parece não ter dormido Ren.
Disse Mari ao ter sentado de lado em uma cadeira a frente da mesa dele, já Itsuki apenas se pôs ao lado dele estando em pé, ambos pareciam estar preocupados com ele.
—Eu meio que estava ocupado e acabei indo dormir umas duas e pouco da madrugada...
—Mas você devia ter dormido direito, mesmo tendo algo importante para fazer.
Disse o jovem Itsuki que acabou cruzando seus braços, nesse momento uma garota de longos cabelos roxo escuro quase sendo preto, veio até a direção deles três.
—Você tem que cuidar mais da sua saúde Ishida-kun.
—Hum? Representante.
Disse o jovem Itsuki ao ter olhado para a garota, que tem olhos verdes esmeralda e óculos num formato oval, além de ser magra e tendo medidas de busto e quadril bem acima da média, para a sua idade de dezesseis anos.
Mari também acabou voltando seus olhos para ela, que está vestida com seu uniforme sendo um suéter branco por cima da blusa social, vestindo meias na metade das coxas de cor branca.
—Não sou mais representa Kumagawa-kun.
Disse a garota ao ter posto um sorriso meio corado no seu rosto, pondo suas mãos juntas na frente do corpo.
—Você com certeza vai ser a representante esse ano também representante...
Disse o jovem Ren com uma voz sem ânimo, e logo que ela voltou seus olhos para ele, ele acabou levantado sua cabeça com uma expressão de sono.
—Bom dia representante.
—Ah bo-bo-bom di-dia Ishida-kun me desculpem nem dei bom dia para vocês me des-desculpem.
Ela acabou corando de vergonha e gaguejando enquanto tentava pedir desculpas, fazendo uma reverência de noventa graus, o que fez os dois Itsuki e Mari sorrirem, já Ren apenas olhou para os seus dois amigos, sem demonstrar nenhuma emoção seu rosto.
—Pessoal bom dia por favor todos sentados.
Logo uma sensei acabou entrando na sala, que já estava com seus trinta alunos, onde cada um dos que estavam em pé foram se sentar.
A aparência da sensei é de uma mulher de vinte quatro anos, tendo longos cabelos castanhos escuros olhos cinzas e óculos redondos, vestindo uma blusa social branca, calça jeans preta e salto meio alto, e sendo alta com uma pele branca, possuindo medidas de busto e de quadril acima da média, e realmente sendo uma linda e deslumbrante sensei.
—Sensei de novo a senhora será nossa sensei.
Disse uma das alunas de cabelos loiros curtos e tiara branca, com olhos azuis e não possuindo muitas medidas de corpo.
—Sim parece até o destino não é Ren-kun?
Ren acabou pondo sua expressão de paisagem, enquanto a sua sensei sorria, para o seu querido e mais inteligente aluno.
—Sensei vou dormir boa noite.
—Ren-kun por favor não vamos começar o primeiro dia de aula desanimado, não é Kumagawa-kun?
Ela acabou olhando para o jovem Itsuki com seu sorriso e olhos fechados, com uma expressão sombria no rosto, demonstrando sua sede de sangue para matar algum aluno, com certeza era o jovem Ren, que cruzou seus braços e enterrou seu rosto nos seus braços.
—Por que eu que sofro o olhar aterrorizante!?
Itsuki se pôs de pé com uma expressão de medo suando frio e com uma certa dúvida, do porque estava recebendo aquele olhar mortal.
—Bem antes da aula começar vamos nos todos nos apresentar.
Os alunos ficaram em silêncio, já Ren acabou olhando para sua sensei estando ainda com a sua cabeça sobre seus braços, a sensei seguia olhando para todos os seus alunos.
—Ok quem quer ser o primeiro.
Os alunos ficaram relutantes por um momento, olhando para os seus demais colegas de sala, e por fim a garota de cabelos loiros curtos de tiara branca se pôs de pé.
—Eu vou ser a primeira sensei; me chamo Watanabe Haruka sou do time de vôlei, é um prazer conhecer a todos.
A garota falou com uma expressão firme, e rapidamente olhou para a jovem Mirai, que sentava ao lado do jovem Itsuki, mas ela logo se pôs de pé.
—Certo muito obrigada Watanabe-chan agora quem será o próximo? Não fiquem tímidos.
—Sensei só os fracos que ficam tímidos mas vou me apresentar agora, já que a primeira garota se apresentou.
—Certo então por favor se apresente.
A sensei acabou ficando um pouco constrangida, pela atitude arrogante do garoto de cabelos vermelhos, que estava na mesma fileira do jovem Itsuki estando na última cadeira, claro a atitude dele foi cruzar os braços e por os pés sobre a mesa, típica atitude de um delinquente.
—Sou Sato Keita e faço parte do time de futebol, gosto muito de garotas com medidas grande de-...
—Opa já deu muito obrigada, agora vamos para o próximo.
A sensei o interrompeu no momento exato, já que ele iria com certeza falar algo pervertido, e com certeza iria deixar as garotas irritadas.
—Bem acho que agora é minha vez.
Um garoto meio acima do peso de cabelos castanhos escuros, e olhos azuis escuros, sendo um pouco baixo se pôs de pé.
—Me chamo Suzuki Haruto, e não tenho nenhum esporte que eu goste, mas gosto muito da cultura dos animes e mangás, claro que ainda estou aprendendo, mas pretendo me tornar um mangaká famoso.
As palavras dele pareceram deixar alguns alunos surpresos, já outros começaram a meio que rir dele em silêncio.
E por fim após ele ter se posto sentado estando um pouco corado, uma outra aluna se pôs de pé estando um pouco envergonhada e com sua cabeça meio baixa, usando seus óculos tendo cabelos curtos pretos indo até os seus ombros e olhos cor de vinho, sendo um pouco mais acima do peso do que o garoto o qual havia acabado de se sentar.
—Me... me cha-chamo... Saito... Mei...
Após essas palavras ela se pôs sentada, o que fez alguns alunos rirem em silêncio é a fazerem comentários.
Ren acabou olhando para ela, que estava cause no final da fileira, na parede da porta de saída.
—Calem a boca todos vocês.
Um garoto acabou se pondo de pé, estando com uma parte da sua franja sobre seu olho direito, tendo uma pulseira de couro e espinhos em sua pulseira, seus olhos eram negros.
—Você é...?
—Me chamo Kurosawa kuroi, e odeio pessoas que julgam as outras, isso é tudo.
Assim ele se pôs sentado depois de ter encarado a todos os alunos, e por fim os seus olhos olharam para o jovem Ren, que acabou se pondo de pé.
—Sensei...
—Sim agora é sua vez Ishi-...
—Vou usar o banheiro sensei com licença.
Ren acabou interrompendo ela enquanto se virou e caminhou até a porta de saída, passando atrás do garoto de cabelos vermelhos e do garoto gótico.
—Eu acho que pensamos iguais Kurosawa-kun.
Disse ele antes de sair de trás dele seguindo até finalmente sair da sala de aula, a sensei acabou sorrindo pondo uma expressão sombria, estando ela com seus olhos fechados.
—Ah... que pena ele foi embora...
Alguns alunos acabaram ficando com medo da expressão dela, que acabou olhando para todos mas rapidamente olhou para a sua vítima, que se arrepiou e se pôs em pé suando de medo.
—Ku-ma-ga-wa-kun...!
Ela acabou soletrando o nome do jovem Itsuki enquanto indicou com seu dedo para ele vir até a frente da sala.
—Ma-ma-mas por que euuuuuuuuu!!?
Gritou ele em desespero já que iria sofrer no lugar do seu tão grande amigo, Ren que já estava no banheiro do segundo andar, conseguiu ouvir o grito de seu amigo.
—Descanse em paz Itsuki.
Disse ele enquanto pôs uma mão sobre o peito e abaixou a cabeça, enquanto estava numa das cabines do banheiro.
◊ ◊ ◊
—Bem por hoje isso é tudo pessoal não esqueçam de revisar.
Disse a Harumi-sensei, a professora de inglês que havia terminado de dar a primeira aula, aos seus alunos.
Ela acabou fechando seus livros e se dirigiu até a saída, porém antes parou e pôs uma expressão de surpresa ao ter se lembrado de algo.
—Ren-kun você está livre agora não é?
—Hmm? Sim mas por quê?
Perguntou ele enquanto olhava para sua sensei, ela começou a ir na direção dele o que deixou sem entender.
—Ótimo então você vai ser meu servo pessoal, servo dessa bela súcubos em forma de sensei agora vem.
Ela acabou pegando no braço dele pondo um sorriso sombrio, com seus olhos fechados, o que fez ele ficar constrangido tanto pela expressão dela quanto pelas palavras dela, ao ter terminado sua frase ela deu início a puxar ele, para a frente da sala.
—Mas por que todos me puxam pelo braço...?
Ren parecia não estar gostando nem um pouco, de estar sendo puxado pelo braço.
Assim os dois saíram para o corredor, ela ainda estando o puxando pelo braço.
—O que será que a sensei vai fazer com ele?
—Nada demais acredito, e deixa de ser um pervertido!
Disse Mari, ao ter olhado para o sorriso largo e pervertido do Jovem Itsuki, enquanto tentava adivinhar o por que da sua sensei ter levado o seu amigo embora.
◊ ◊ ◊
—Certo chegamos.
Ambos os dois haviam chegado num prédio velho e antigo de dois andares, atrás do último prédio escolar da escola.
Ren olhava aquele prédio e logo notou o que a sua sensei queria dele, e com certeza ele estava ali para desvendar algum mistério, desse prédio velho com uma aparência até que aceitável.
—Sensei a senhora quer que eu desvende algum mistério não é?
—Sim exatamente, como esperado do meu querido aluno Ren-kun.
Disse ela enquanto olhava para ele com um sorriso estando um pouco corada, Ren apenas olhou para ela com sua cara de paisagem estando um pouco constrangido.
—Bem de qualquer jeito vamos entrar, para eu te contar o que você tem que investigar.
—Hum...!
Ren parecia nem um pouco feliz mas acompanhou a sua sensei, que começou a andar até a entrada do prédio, e finalmente os dois entraram no prédio.
—Bem quanto ao mistério é o seguinte Ren-kun.
Ela acabou se virando para ele que simplesmente olhou para sua sensei, com seu semblante sério e sem emoções.
—Dizem que à uma noiva fantasma que está buscando seu noivo, devido a ele ter fugido do casamento com sua irmã.
Ren acabou encarando sua sensei, a qual mantinha uma expressão séria enquanto tentava contar essa história, que pelo visto não causava medo no jovem Ren.
—Espera ele fugiu com a irmã...?
Ren olhou para ela e se sentiu um pouco constrangido, pelo fato de não ter entendido a história, e também por ser uma história estranha.
—Fugiu com a irmã coitado dos pais deles dois.
—Ei! Espera Ren-kun ele não fugiu com sua própria irmã, e sim com a irmã da noiva.
—Sensei suas explicações são péssimas.
Disse ele ao ter cruzado seus braços estando ainda olhando para ela, que estava um pouco corada de vergonha por ele não ter entendido a explicação dela.
—Mas de qualquer jeito alguma pessoa já viu essa noiva por aqui?
—Não mas alguns alunos afirmam ter ouvido a noiva, recitar seu amor para o seu querido noivo.
Ela parecia estar um pouco mais corada enquanto tentava convencer ele, o qual simplesmente pôs uma expressão de paisagem sem acreditar na sua sensei.
—Mais alguma informação...?
—Sim dizem que isso começou em dezembro do ano passado, e parece não ter parado mesmo durante o início do ano.
—Ok isso já é o suficiente ninguém nunca viu, porém já ouviram.
Ren começou a andar envolta da sua sensei, a qual acabou não entendo do porquê ele estar fazendo isso, já Ren apenas acabou olhando para cima enquanto pensava.
Então após ter dado quatro voltas ao redor de sua sensei e ele parou diante dela, fechou seus olhos com seus braços cruzados.
“Pense Ren... você consegue resolver isso em um minuto ou menos pense... noiva, noivo, irmã e casamento um drama perfeito... uma pessoa desde dezembro ninguém nunca a viu... essa história está cheio de drama é uma história ideal para uma peça de teatro...”
Após esses pensamentos ele acabou abrindo os seus olhos, deixando Harumi-sensei um pouco surpresa.
—Sensei é por volta dessa hora que o espírito aparece não é?
—Sim mas-...
— Ok então me responda uma coisa.
Ele acabou descruzando seus braços e olhou para ela, que simplesmente ficou esperando pela pergunta dele.
—Pode perguntar.
—As salas estão todas trancadas não é?
—Sim e todas as chaves ficam na sala dos professores, mas um espírito não precisa de chaves para entrar numa sala não é?
Perguntou ela já Ren apenas desviou seus olhos para o lado, voltando novamente a cruzar seus braços.
“Eu já resolvi esse mistério mas preciso só confirmar, cerca de noventa e nove porcento de certeza, eu sei o que está acontecendo.”
—Ren-kun vamos então investigar?
—Não se preocupe sensei eu já resolvi isso faz tempo, só precisamos ir até o segundo andar.
—O que você já sabe o que está acontecendo?
Disse ela seguindo atrás dele até as escadas, a qual ficava no final do corredor do lado esquerdo, da entrada das portas.
—Sim eu sei quem é o responsável, assim como tenho noventa e nove porcento de certeza, que vamos poder falar com o responsável.
Assim que finalmente chegaram ao segundo andar, Ren caminhou junto da sua sensei, até a penúltima sala que ele tentou abrir mas viu que estava fechada.
—Ren-kun...
Ele acabou interrompendo ela, pondo seu dedo indicador em pé no centro de seus lábios, representando o que ele queria dela e obviamente era silêncio.
Assim após alguns segundos eles ouviram alguns ruídos vindo da sala, o que fez a sensei ficar com medo, porém Ren estava tranquilo com aquilo.
—Me-me-meu que-querido eu... eu te... amo não me dei-deixe.
Assim eles ouviram essa voz de garota, a qual parecia estar constrangida enquanto falava as suas palavras, o que deixou a sensei mais assustada e acabou abraçando o jovem Ren, ele ficou irritado por sua sensei o estar o abraçando, além de estar assustada.
—Sensei já disse para ficar quieta.
—Eu sei mas eu estou muito assustada.
—Ahh... que coisa.
Ren acabou suspirando e afastando o abraço de sua sensei com sua mão esquerda, pondo sua mão sobre o ombro dela.
—Bem de qualquer jeito... Ei! Garota do clube de teatro, saía daí por favor!
Disse ele com sua voz alta o suficiente para poder ser ouvido, o que fez ambos escutarem uma batida, e logo pela janela da porta Ren acabou vendo uma garota alta de longos cabelos castanhos, a qual parecia ter batido a cabeça estando com um caderno em sua mão direita.
Ela acabou corando de vergonha já a sensei apenas ficou surpresa ao ter visto a garota, que estava ainda mais corada de vergonha.
—Mas como você sábia Ren-kun?
—Depois eu explico... mas por favor pode abrir essa porta precisamos conversar com você.
Ren acabou voltando seus olhos para a garota após ter terminado de olhar e falar com sua sensei.
A garota então acabou baixando sua cabeça e começou a pegar a chave estando no bolso de sua saía, e assim que abriu recuou alguns passos para trás, assim os dois acabaram entrando após Ren ter puxado a porta de correr para o lado.
—Bem agora podemos conversar.
—Me desculpem se causei algum problema...
A garota estava segurando o caderno com as duas mãos em frente do corpo, estando com a cabeça baixa já que estava envergonhada.
—Não se preocupe sei que você só estava treinando para poder ser uma atriz, assim como sei que quer participar da peça de teatro que vai estrear, aqui perto.
—Mas como você sabe disso?
A garota acabou ficando surpresa e levantou sua cabeça olhando para ele com seus olhos castanhos claros, até a Harumi-sensei havia ficado surpresa.
—Primero você é um pouco tímida e estava falando falas da peça que por acaso eu acabei vendo um dia desses, e por fim qual melhor lugar para se praticar sua atuação e vencer a vergonha, se não for num lugar tranquilo e sem ninguém para te ouvir não é?
As duas ficaram realmente surpresas pela dedução brilhante dele, a garota novamente acabou baixando a cabeça pondo uma expressão triste.
—Então eu não vou mais poder usar esse prédio, não é sensei?
—Bem-...
—Não se preocupe pode usar esse espaço a vontade, porque a sensei vai dar um jeito para que esse tumulto da noiva fantasma tenha um fim, além de explicar para todos os alunos que isso foi apenas um falso boato.
Ren acabou dando esperanças para a garota a qual pôs uma expressão de surpresa, e logo um sorriso estando meio vermelha de vergonha.
—Espera eu vou ter que dar um fim no tumulto? E explicar tudo para os alunos?
—Sim afinal você é a sensei aqui apenas sou um aluno que precisa voltar para a sala!
Ren acabou olhando para ela com uma expressão de enfado em seu rosto, já ela ficou constrangida e com vergonha.
—Bem então acho melhor eu ir a aula já vai começar mas muito obrigada, e mais uma vez me desculpe.
—Não se preocupe só não desista do seu objetivo.
Disse o jovem Ren ao ter posto um pequeno sorriso no seu rosto, que rapidamente mudou para um semblante sério, ao ter notado que sua sensei tentou ver o sorriso dele.
—Obrigada não vou desistir.
Assim a garota acabou dando a chave na mão dele e saiu da sala, após ter feito uma reverência a ambos.
—Ah mais que confusão.
—Bem de qualquer jeito acho melhor irmos não é Ren-kun?
Perguntou ela assim que Ren se virou para ela tendo pôs um sorriso meigo em seu rosto.
Assim ambos acabaram trancando a porta e seguiram novamente pelo corredor, mas rapidamente Ren acabou parando ao ter ouvido algo vindo da última sala, tal sala a onde tem uma janela quebrada.
Ao ter se virado ele acabou vendo uma pétala de rosa azul sair da janela quebrada, e lentamente começar a cair aquela cena deixou Ren assustado, por um momento ele sentiu um arrepio na sua coluna.
—Ren-kun?
Harumi acabou parando e se virando para ele, o qual começou a andar até a última porta.
—Ren-kun aonde você vai...?
—Tem algo estranho nessa última sala e eu vou descobrir o que é.
—Algo estranho? Mas me espera não me deixa para trás.
Ren acabou chegando até a frente das duas portas da sala e olhou para a pétala, que já estava no chão e por fim Harumi o havia alcançado.
—Ren-kun você não foi nem um pouco cavalheiro com sua sensei vou te punir depois.
—Sensei se todas as portas ficam fechadas, então por que essa está aberta?
Ren conseguiu abrir uma parte da porta o que deixou sua sensei surpresa, a fazendo suar frio de medo.
E finalmente Ren abriu por completo a porta, e arregalou seus olhos ao ter visto algo realmente surpreendente.
—Mas como isso é... não isso são?
—Sim são finos cipós de rosas com espinhos, mas o que mais surpreende é ter tantos assim e aquela rosa azul, será que alguém fez tudo isso?
Ren estava um pouco desconfortável com aquela situação, enquanto tentava entender o porque daquela rosa azul, e cipós finos com espinhos estarem por todo o chão, teto e paredes, estando presos até nas estantes de livros velhos e mesas velhas.
—Ren-kun o que você vai fazer?
Ren acabou indo até a mesa que ficava bem no fundo tendo as janelas atrás da mesa, onde a rosa azul estava presa com seu caule peso aos cipós cheios de espinhos.
—Eu vou tentar tirar aquela rosa e acho melhor você avisar sobre essa sala para o diretor sensei.
—Eu sei disso mas tome cuidado para não se machucar.
Ren pisava cuidadosamente a onde não tinha os cipós com espinhos, e mais e mais ele chegava até a rosa.
—“Por que será que alguém colocaria uma rosa aqui? Mas o mais importante é por que logo uma rosa azul, com certeza deve ser artificial mas e se essa rosa não for artificial?”
Finalmente após ter pensado em tudo isso ele acabou chegando bem de frente para a mesa, esticou um pouco sua mão para puxar a rosa para cima tomando todo o cuidado, para não se machucar.
—Tome cuidado Ren-kun não se machuque.
—Hum.
Ren apenas fez um som para indicar que iria obedecer a sua sensei, e por fim ele agarrou na parte do caule da rosa e facilmente a puxou para cima.
—“Hum... parece que não aconteceu nada... bem claro que não iria acontecer afinal é só uma rosa, mas ela não parece ser artificial será que talvez é uma rosa rara...?”
Ren acabou olhando para a rosa enquanto pensava, com certeza ele estava com dúvidas sobre essa tal rosa azul.
Assim após alguns segundos encarando a rosa ele se virou e acabou voltando, para a sua sensei cuidadosamente.
—Bem acho que já podemos ir.
—Certo mas não se arrisque assim Ren-kun você podia ter se machucado.
Ela acabou repreendendo ele e por fim pôs uma expressão de enfado com sua bochechas infladas de ar, o que o fez se sentir constrangido.
—Ahh...
Ele acabou suspirando enquanto fechou a porta, e naquele milésimo de segundo com a rosa em sua mão, a pétala que estava no chão simplesmente havia desaparecido.
◊ ◊ ◊
—Bem sensei eu vou voltar para a sala pode ficar com essa rosa também.
Ambos os dois já estavam caminhando pelo campus da escola, enquanto Ren deu a rosa para a sua sensei que simplesmente a pegou.
—Mas de qualquer jeito Ren-kun você não pode ficar dando rosas assim para a sua sensei, se não vou acabar me apaixonando.
—Hum!
Ren acabou encarando sua sensei que estava corada de vergonha estando com sua mão esquerda na sua bochecha, estando com seus olhos fechados e um sorriso que era o que mais o incomodava.
—Mas de qualquer forma como você conseguiu chegar a toda aquela conclusão Ren-kun?
—Eu já disse sensei... mas de qualquer forma é só juntar os fatos, como em primeiro lugar ninguém faria uma pegadinha ridícula dessas.
Ambos ainda estavam seguindo até os prédios escolares, Harumi acabou pondo uma expressão pensativa.
—E em segundo lugar depois que você consegue encontrar o gênero da história que é drama, logo você ligará a algo que tem drama o que
te sobra pensar em uma bela peça teatral.
—Entendi então foi pelo gênero que você conseguiu chegar até uma explicação lógica.
Disse ela enquanto voltou seus olhos para seu aluno que acabou olhando para o céu azul, o qual estava começando a ficar nublado.
—Outro ponto é que eu não acredito que o Criador aceite almas penadas vagarem por aí, afinal ele é bondoso demais.
—Oh o Ren-kun é religioso?
—Não sou religioso eu só acredito nisso que acabei de falar.
Ele novamente voltou seus olhos para a sua sensei que tinha uma expressão sorridente no seu rosto, o que deixava Ren constrangido.
Roses Blue Rafael Campos @86677333
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